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Supercomunicador: o que a escuta ativa tem a ver com isso?

Em um mundo cada vez mais barulhento, escutar ativamente é quase um ato de resistência. Mensagens chegam de todos os lados, ao mesmo tempo, em múltiplos formatos. Estamos sempre falando, escrevendo, respondendo…

Mas será que estamos realmente escutando?

O filósofo Luiz Felipe Pondé diz acreditar que a escuta do outro é um fetiche: “ninguém quer de fato escutar ninguém”. 

E é exatamente a ausência dessa habilidade nas relações interpessoais que faz com que algumas pessoas consigam cativar e inspirar com palavras enquanto outras enfrentam dificuldades em se fazer ouvir. 

Um bom comunicador deve, além de saber fazer perguntas, praticar a escuta ativa — aquela que se propõe a estar presente de verdade em uma conversa. É isso que faz com que algumas pessoas sejam melhores na comunicação do que outras.

Escutar pode ser a ponte entre o ruído e o entendimento, entre o conflito e a solução, entre o problema e a inovação.

O premiado repórter investigativo do The New York Times e autor do livro “Supercomunicadores”, Charles Duhigg, acredita que o segredo das pessoas que se comunicam com eficácia não está apenas em como falam, mas em como escutam. 

Segundo ele, os supercomunicadores são aqueles capazes de criar conexão genuína com os outros justamente porque escutam com empatia, curiosidade e atenção total. Eles não escutam para responder. Escutam para compreender.

A escuta ativa exige presença — algo cada vez mais raro (já reparou que mesmo quando estamos frente a frente um do outro, estamos fazendo coisas diferentes? Geralmente cada um fica mudo e focado no seu smartphone). Exige silenciar o julgamento, adiar a resposta pronta, acolher o que o outro tem a dizer com interesse real. É uma prática que demanda treino, como ir à academia. E, como qualquer treino, quanto mais a praticamos, mais natural ela se torna.

Nas relações profissionais, a escuta ativa cria pontes entre líderes e equipes, entre marcas e públicos. É por meio dela que identificamos não apenas o que o outro está dizendo, mas por que está dizendo. Já nas relações pessoais, ela constrói confiança, reduz conflitos e abre espaço para o afeto. 

Ou seja, em qualquer situação, escutar ativamente é uma ferramenta poderosa de conexão.

Escute sem receio

Seja em uma reunião, em uma entrevista ou em um café com um amigo, não tenha medo de interromper um diálogo. Sim, segundo Duhigg, nem sempre quando você atropela aquele amigo ou chefe que está falando durante uma conversa, é sinal de falta de educação. Esse ato pode significar para o seu interlocutor que você realmente está prestando atenção no que ele está dizendo. 

Looping de entendimento

Quando escutar, observe com atenção. Faça perguntas (muitas e abertas). Demonstre interesse sincero. Valide o que foi dito. E, principalmente, esteja ali de corpo e mente. 

Como diz Duhigg, todos nós podemos nos tornar supercomunicadores. O primeiro passo é simples, mas profundo: escute.

Mais do que comunicar bem, precisamos nos conectar melhor. 

Que tal começar hoje?

AUTOR DO TEXTO:
Patrícia Sperandio
Assessora de imprensa | Jornalista
Patrícia é jornalista especializada em comunicação empresarial, com mais de 20 anos de experiência.

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