Rick Garcia
Diretor comercial
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Planejamento Estratégico: Guia Completo para Empresas

O planejamento estratégico não é adivinhação, mas sim a elaboração de uma jornada que tem um objetivo claro: o sucesso. 

Em um mercado dinâmico e competitivo como o atual, negligenciar essa etapa na construção de uma marca significa perder oportunidades valiosas e até mesmo comprometer o crescimento empresarial sustentável

Neste artigo, vamos mergulhar no universo do planejamento estratégico, desvendando seus pilares, benefícios e as melhores práticas para implementá-lo com sucesso. Compreendê-lo a fundo vai te ajudar a trilhar melhor um caminho de prosperidade e resultados duradouros.

Prepare-se para transformar a maneira como sua gestão estratégica deve encarar o futuro para realmente impulsionar o seu sucesso da sua marca. Veremos por aqui:

  • O que é o planejamento estratégico?
  • Benefícios do planejamento estratégico
  • Principais etapas do planejamento estratégico
  • Como definir missão, visão e valores da empresa?
  • Análise SWOT: como aplicar na prática?
  • Como criar metas e objetivos estratégicos?
  • Ferramentas para um planejamento estratégico eficiente
  • Execução e monitoramento do planejamento estratégico
  • Principais erros no planejamento estratégico e como evitá-los
  • A importância da cultura organizacional no planejamento estratégico
  • Como engajar a equipe no planejamento estratégico?
  • O papel da inovação no planejamento estratégico
  • Planejamento estratégico para pequenas empresas
  • Como o planejamento estratégico impacta o crescimento sustentável?
  • Tendências do planejamento estratégico para os próximos anos
  • A relação entre planejamento estratégico e marketing digital
  • Planejamento estratégico em tempos de crise
  • Como medir o sucesso do planejamento estratégico?
  • Consultoria para planejamento estratégico: vale a pena investir?
  • Perguntas frequentes sobre planejamento estratégico

Boa leitura!

O que é o planejamento estratégico?

O planejamento estratégico define o rumo de uma organização, funcionando como um mapa que orienta a empresa desde sua situação atual até onde ela deseja chegar no futuro.

Mais do que um simples plano, estamos falando de uma ferramenta que permite às empresas, independentemente do porte, analisar cenários, identificar oportunidades e se preparar para ameaças

Ao estabelecer uma direção clara, os recursos utilizados ao longo do caminho são otimizados, o engajamento das equipes é direcionado adequadamente e é construída uma base sólida para a perenidade e o sucesso do negócio.

Contudo, estar um passo à frente exige uma mudança de mindset, especialmente quando aprendemos a conduzir projetos apagando incêndio. Talvez, esse seja um dos grandes problemas que fazem com que cerca de 20% das empresas empregadoras morram no 1º ano de atividade, como veremos mais adiante.

Visualizar os benefícios pode ser um começo para essa mudança!

Benefícios do planejamento estratégico

Investir tempo e recursos em um planejamento estratégico bem estruturado traz uma série de vantagens competitivas com poder de impulsionar um negócio. Empresas que se dedicam a esse processo não apenas sobrevivem, mas prosperam em um mercado cada vez mais volátil.

Já imaginou como é isso para uma empresa de comunicação como a MAVERICK 360? Por aqui, somos impactados a cada momento por novas tecnologias que deixam nosso segmento cada vez mais competitivo. Por isso, precisamos sempre estar um passo à frente.

Os benefícios do planejamento estratégico se manifestam em diversas áreas. Entre os principais, podemos destacar:

  • Tomada de decisão mais assertiva: com uma visão clara do futuro e uma análise aprofundada dos cenários, tomamos decisões mais seguras e alinhadas aos nossos objetivos, reduzindo significativamente as chances de erro;
  • Melhoria da eficiência operacional: o planejamento otimiza o uso de todos os nossos recursos — financeiros, humanos e materiais; com os processos aprimorados, reduzimos desperdícios de tempo e a produtividade da equipe aumenta consideravelmente;
  • Aumento da competitividade e resiliência: o planejamento nos ajuda a conhecer nossos pontos fortes e as oportunidades de mercado permitem nos posicionarmos de uma forma única (essa preparação, segundo dados do IBGE sobre a sobrevivência de empresas, é um fator crucial para a longevidade no mercado);
  • Engajamento e alinhamento da equipe: quando todos sabemos para onde estamos indo, qual é o seu papel de cada um nessa jornada, vemos o comprometimento e a motivação aumentando, criando uma cultura organizacional forte e focada em resultados.

Essas vantagens mostram que o planejamento é a base para a construção de um futuro sólido. Mas para alcançar esses resultados, é fundamental seguir as etapas corretas do processo.

Principais etapas do planejamento estratégico

Estruturar um planejamento estratégico é um processo metódico e cíclico, que se desdobra em fases claras e interdependentes. Seguir rigorosamente cada etapa garante que nenhuma variável importante seja deixada de lado, desde a análise do ambiente até a execução e o monitoramento das ações, construindo um caminho lógico.

O percurso para um plano robusto geralmente segue cinco passos essenciais.

Passo 1: Diagnóstico e análise de cenário

O ponto de partida é entender profundamente o contexto. Ferramentas como a Análise SWOT são fundamentais aqui, pois permitem identificar as forças e fraquezas internas da empresa, bem como as oportunidades e ameaças do mercado, fornecendo uma base sólida para as decisões futuras.

Passo 2: Definição da identidade organizacional

Com o diagnóstico em mãos, é hora de (re)definir a Missão (a razão de existir), a Visão (onde se quer chegar) e os Valores (os princípios inegociáveis). Esses três pilares formam a alma do negócio e servem como uma bússola para toda a organização e suas estratégias.

Passo 3: Estabelecimento de metas e objetivos

A visão de futuro é traduzida em metas claras e mensuráveis. A metodologia de metas SMART, por exemplo, é uma excelente aliada, pois ajuda a criar objetivos que são Específicos (Specific), Mensuráveis (Measurable), Atingíveis (Achievable), Relevantes (Relevant) e com Prazo definido (Time-bound), evitando planos vagos.

Passo 4: Criação do plano de ação

Nesta fase, as metas são desdobradas em ações práticas. É o momento de definir "o que" será feito, "quem" será o responsável por cada tarefa, "quando" será executado e "quais" recursos serão necessários.

Passo 5: Monitoramento e ajustes

O planejamento não termina após a sua criação. É crucial monitorar constantemente os indicadores de desempenho (KPIs) para avaliar o progresso. Esse acompanhamento permite fazer ajustes de rota sempre que necessário, garantindo que o plano permaneça relevante e eficaz diante de qualquer mudança.

Seguir esses passos de forma disciplinada é o que permite que as empresas não apenas definam um futuro promissor, mas também construam a ponte para alcançá-lo. Vamos aprofundar mais em alguns deles? Continue a leitura!

Análise SWOT: como aplicar na prática?

Começamos com a Análise SWOT, uma das ferramentas mais eficazes para estratégia de negócios e o diagnóstico empresarial. Sua aplicação permite que gestores tenham uma visão clara de seus ambientes, interno e externo.

Também conhecida como Matriz FOFA, em português, ela é dividida em quatro quadrantes que identificam os fatores que impactam diretamente a performance da organização. São eles:

  • Forças (strengths): atributos internos positivos que dão à sua empresa uma vantagem competitiva. Pergunte-se: no que somos realmente bons? Quais são nossos melhores recursos?
  • Fraquezas (weaknesses): pontos fracos internos que colocam o negócio em desvantagem. É preciso refletir sobre o que pode ser melhorado, como, por exemplo, a falta de capital de giro ou uma reputação negativa no mercado.
  • Oportunidades (opportunities): referem-se a fatores externos que a empresa pode aproveitar a seu favor, como tendências de mercado, novas tecnologias, mudanças na legislação ou um enfraquecimento da concorrência.
  • Ameaças (hreats): são os desafios externos que podem prejudicar o seu negócio, aqueles que estão fora do seu controle, como a entrada de novos concorrentes ou uma crise econômica.

Quando a empresa compreende como cruzar essas informações, a Análise SWOT se torna uma ferramenta poderosa. 

Leia mais: Clique aqui e entenda como a Análise SWOT pode auxiliar no posicionamento e na estratégia da sua marca.

Como definir missão, visão e valores da empresa?

Esta etapa muitas vezes é ignorada, com muitas marcas simplesmente fazendo um copy and paste. Mas este não é o caminho!

Definir a missão, visão e valores é como construir a alma de um negócio. Esses três elementos, conhecidos como MVV, formam uma base da cultura e comunicam o propósito, a direção e os princípios éticos da marca para colaboradores, clientes e para o mercado.

Mas o que realmente significa cada pilar do conjunto MVV?

  • Missão: é a razão de ser da empresa e responde à pergunta "por que existimos?". Ela descreve o propósito principal e o benefício que a organização gera para seus clientes e para a sociedade no presente.
  • Visão: representa o grande sonho da organização, onde ela almeja chegar em um futuro determinado, funcionando como um farol, inspirando e motivando a todos a alcançarem um objetivo ambicioso e de longo prazo.
  • Valores: são os princípios e as crenças inegociáveis que guiam o comportamento e as atitudes de todos na empresa. Princípios como ética, inovação e respeito, por exemplo, ditam a maneira como os negócios são conduzidos.

O processo de definição desses conceitos deve ser profundo e colaborativo. 

Como criar metas e objetivos estratégicos?

Para definir metas e objetivos claros que transformarão a visão de futuro de uma empresa em um plano de trabalho tangível é preciso ter alvos bem definidos. Isso fará com que a estratégia não se perca em abstrações e as equipes fiquem sem um norte para direcionar seus esforços diários de forma produtiva.

Para garantir essa clareza, a metodologia de metas SMART é uma das mais eficientes. Como vimos no “passo 3” das “principais etapas do planejamento estratégico”, ela elimina ambiguidades e facilita o acompanhamento do progresso.

Um ambiente colaborativo e criativo também é indispensável. Sessões de Brainstorming são um excelente caminho para gerar ideias criativas para marcas nesta fase, pois permitem que diferentes perspectivas contribuam para a construção de metas mais realistas e inovadoras para o negócio.

Assim, você irá observar a sinergia entre OKRS e planejamento estratégico. Se você ainda não está familiarizado com o termo, trata-se dos Objectives and Key Results (objetivos e resultados-chave), uma metodologia de gestão de metas.

Lembre-se: ter metas bem desenhadas assegura que todos na organização compreendam o que precisa ser alcançado, como o sucesso será medido e qual o seu papel nessa jornada, tornando a execução da estratégia muito mais coesa e focada.

Ferramentas para um planejamento estratégico eficiente

Para que o planejamento estratégico saia do papel e se torne um guia robusto e prático para o dia a dia da empresa, é fundamental organizar as ideias, desdobrar metas em ações e facilitar o monitoramento dos resultados.

A escolha das ferramentas de planejamento estratégico certas otimiza todo esse ciclo. Conheça algumas:

  • Balanced Scorecard (BSC): é uma metodologia que mede o desempenho da empresa sob quatro perspectivas integradas (financeira, clientes, processos internos e aprendizado/crescimento), oferecendo uma visão completa da execução da estratégia;
  • OKRs: promove agilidade e foco ao conectar objetivos ambiciosos da empresa a resultados-chave mensuráveis, criando um sistema transparente que alinha toda a organização em torno das prioridades, favorecendo ciclos de planejamento mais curtos;
  • Canvas de modelo de negócios: excelente para a fase de ideação e validação, pois ajuda a estruturar de forma os blocos que compõem uma empresa, da proposta de valor aos fluxos de receita;
  • Softwares de gestão: há excelentes plataformas e softwares que automatizam o acompanhamento de KPIs, centralizando informações e melhorando a comunicação entre equipes — alguns possuem testes gratuitos, como o Bling ERP, Fox Manager e Bitrix24.

Uma boa gestão de mudanças e planejamento depende de ter os instrumentos corretos para cenários de constante evolução.

Execução e monitoramento do planejamento estratégico

Um planejamento estratégico empresarial de nada vale se ficar guardado na gaveta, não é mesmo? A fase de execução é o que transforma as ideias e metas em ações, mobilizam a equipe e os recursos para alcançar os objetivos.

Para que o engavetamento não aconteça, os responsáveis por prazos e métricas precisam ter clareza para saber exatamente o que precisam fazer. Para isso, o monitoramento de estratégias deve ser contínuo. 

O acompanhamento de Indicadores-Chave de Desempenho (KPIs) funciona como um painel de controle, mostrando se a empresa está no caminho certo ou se há desvios acontecendo.

Principais erros no planejamento estratégico e como evitá-los

Mesmo com as melhores intenções do mundo, muitos processos de planejamento estratégico falham na prática. Por isso, conhecer os erros mais comuns é o primeiro passo para criar um plano à prova de falhas.

Observe os pontos a seguir e saiba como contorná-los

  1. Falta de engajamento da equipe: acontece, geralmente, com quem faz planos “a portas fechadas”. Para evitar, envolva líderes e colaboradores de diferentes áreas desde o início. A participação gera um senso de propriedade e garante o comprometimento de todos com a execução.
  1. Metas vagas ou inatingíveis: objetivos mal definidos, como "aumentar as vendas", não guiam ninguém. Como evitar? Utilize a metodologia SMART, que já foi citada anteriormente, para criar metas específicas, mensuráveis, atingíveis, relevantes e com prazo.
  1. Ausência de acompanhamento: o erro mais fatal! Como evitar? Estabeleça uma rotina de acompanhamento, com reuniões periódicas e análise de indicadores (KPIs), para garantir que a estratégia se mantenha no rumo certo.

Um plano bem executado e monitorado é um organismo vivo, que evolui com a empresa. Para isso, fugir de obstáculos desde o início transforma o planejamento em uma verdadeira ferramenta de gestão.

A importância da cultura organizacional no planejamento estratégico

Existe uma famosa frase no mundo da gestão que diz: “a cultura devora a estratégia no café da manhã”. Ela ilustra perfeitamente como um plano, por mais brilhante que seja, pode falhar se não estiver alinhado aos valores e comportamentos da organização.

A cultura organizacional é o conjunto de hábitos e crenças compartilhados que definem "o jeito de ser e de fazer" de uma marca. Se a estratégia exige inovação mas a cultura pune o erro, o plano simplesmente não será implementado com sucesso.

Para que a estratégia seja acolhida pela equipe, a comunicação deve ser precisa, alinhando as expectativas de todos. Um bom alinhamento inicial é vital, como defende o coordenador de design da MAVERICK 360, Bruno Fernando, no artigo que fala sobre a importância do briefing para alcançar resultados. 

Portanto, pensar em cultura e estratégia de forma integrada é indispensável. Uma cultura forte e alinhada não apenas apoia o plano, mas acelera sua execução, transformando os colaboradores em verdadeiros embaixadores dos objetivos estratégicos da empresa. Para isso, os passos a seguir podem ajudar!

Como engajar a equipe no planejamento estratégico?

Para que o plano seja abraçado por todos, e não visto como uma imposição, algumas abordagens inclusivas e transparentes são excelentes. Veja algumas:

  1. Comunique com transparência: apresente o "porquê" do planejamento de forma clara, explicando a visão de futuro, os desafios e as oportunidades;
  1. Promova a cocriação: envolva as equipes na construção da estratégia por meio de workshops e sessões de brainstorming para coletar insights e ideias;
  1. Desdobre as metas: conecte os objetivos gerais às metas específicas de cada área para que os colaboradores enxerguem como seu trabalho diário contribui diretamente para o sucesso do todo;
  1. Capacite as lideranças: garanta que seus líderes compreendam profundamente o plano, para que possam orientar, motivar e tirar as dúvidas de suas equipes, mantendo todos na mesma página;
  1. Celebre cada avanço: reconheça e comemore as pequenas e grandes vitórias ao longo do caminho, isso manterá a energia e a motivação em alta.

Em resumo, engajar a equipe é um processo contínuo de diálogo e colaboração, faz parte do monitoramento e é um ativo valioso para transformar visão em realidade.

O papel da inovação no planejamento estratégico

Planejamento estratégico e inovação devem caminhar juntos para que a empresa não apenas sobreviva, mas se destaque e alcance a liderança do seu segmento. Deles surgem: 

  • novos produtos;
  • processos de criação melhores;
  • modelos de execução mais ágeis;
  • uso mais assertivo dos recursos financeiros, materiais e humanos.

Empresas que inovam de forma estruturada conseguem criar diferenciais competitivos sólidos, surpreendendo o mercado e fidelizando clientes com soluções de vanguarda. É dessa forma que um plano estratégico deixa de ser um mapa para um território conhecido e se torna uma bússola para explorar o futuro. E isso independe do porte da empresa!

Planejamento estratégico para pequenas empresas

Muitos empreendedores acreditam que planejamento é algo restrito a grandes corporações, mas essa ideia é um mito. Mesmo pequenas empresas precisam dessa ferramenta para garantir não apenas a sobrevivência, mas um crescimento sólido e bem direcionado.

Se esse é seu caso, confira algumas estratégias de planejamento para empresas pequenas:

  1. Comece com o essencial: não é preciso criar um documento de cem páginas, com a Análise SWOT (para entender seu cenário) e um Canvas (para visualizar sua operação de forma clara), você consegue desenvolver esquemas simples para dar os primeiros passos;
  1. Seja ágil, porém flexível: crie planos para ciclos mais curtos, como trimestres, isso permitirá ajustar a rota rapidamente com base nos resultados e no feedback do mercado;
  1. Foque em metas reais: em vez de se perder em dezenas de objetivos, concentre-se em poucas metas vitais que trarão o maior impacto para o seu negócio;
  1. Envolva a todos: quando a empresa é pequena, todos os membros são peças-chave e precisam estar envolvidos diretamente na criação e no acompanhamento do plano para que remem na mesma direção;
  1. Monitore de perto e simplificadamente: tenha uma rotina de verificação para entender o que está funcionando e o que precisa ser melhorado. Isso pode ser feito em uma planilha simples, de excel.

Um bom planejamento estratégico para pequenas empresas tem o poder de fazer com que elas se tornem gigantes muito antes do esperado!

Como o planejamento estratégico impacta o crescimento sustentável?

O lucro imediato é algo que talvez tenha que ficar para um segundo momento. A capacidade de uma empresa em se manter relevante ao longo do tempo é a base sólida para o aumento da lucratividade.

Na pesquisa que citamos no início, o IBGE divulgou um dado preocupante: a taxa de sobrevivência das empresas que nascem cai drasticamente após os primeiros anos, com menos de 40% delas passando dos cinco anos de atividade.

O planejamento estratégico atua diretamente contra essa estatística. Ele permite que a empresa tenha uma visão de longo prazo, antecipe tendências, identifique riscos e prepare-se para ameaças, em vez de tomar decisões apressadas e puramente reativas aos problemas do dia a dia.

Investir em planejamento é investir primeiro na longevidade do negócio para depois colher os louros do esforço coletivo.

Tendências do planejamento estratégico para os próximos anos

O ano de 2025 tem tudo para ser lembrado como um marco da influência da inteligência artificial (IA). Além do apelo popular para o entretenimento, ele já é um dos principais temas de interesse para as empresas. 

As novas tecnologias e abordagens estão transformando a maneira como as empresas criam, executam e adaptam suas estratégias para o futuro.

Os planos de longo prazo não foram abandonados, mas agora são sustentados por ciclos de revisão mais curtos e por análises mais precisas que podem ser feitas por IA. 

Ferramentas de análise de dados (Big Data) e Business Intelligence (BI) permitem que as decisões sejam baseadas em informações precisas e preditivas. Nesse contexto, a Inteligência Artificial ganha um papel de destaque. 

Chatbots como Gemini, ChatGPT e Claude, quando questionados de forma assertiva (por meio de prompts), tornam-se excelentes parceiros para sessões de brainstorming, análise de cenários e formulação de novas ideias estratégicas. 

Veja um modelo de prompt para usar na estratégia de negócios. Digite em uma IA com alterações pertinentes à sua empresa:

"Você é um estrategista de negócios especializado no mercado de [cosméticos]. Sua tarefa é me ajudar a analisar o cenário atual do setor e propor ideias estratégicas para ampliar a atuação da minha empresa, que hoje foca principalmente no público [feminino], mas quer atingir o público [masculino].

A empresa atua [no Brasil], tem presença online e pontos de venda em lojas multimarcas. Nossos principais produtos são [hidratantes, shampoos, perfumes e cremes faciais]. 

Queremos entender:

  1. Quais tendências atuais e futuras afetam o consumo de [cosméticos masculinos] no [Brasil]?
  1. Quais são os perfis principais desse público (hábitos, canais de compra, motivações, objeções)?
  1. Como os concorrentes estão se posicionando nesse nicho?
  1. Que estratégias de marketing e branding poderiam funcionar para atrair [homens], especialmente os que não têm o hábito de usar [cosméticos]?

Evite respostas genéricas. Traga dados de mercado sempre que possível, exemplos reais de outras marcas, e proponha pelo menos 3 ideias ousadas e 3 ideias de baixo custo para iniciarmos testes."

O futuro do planejamento também é mais inteligente. Com as novas tecnologias, sua empresa pode criar um motor estratégico que não apenas aponte a direção, mas que aprenda e evolua constantemente, garantindo a competitividade e a relevância.

A relação entre planejamento estratégico e marketing digital

Como entramos no assunto de tecnologia e inteligência artificial, não podemos deixar de lado o universo digital, onde a atenção do consumidor é disputada a todo segundo. Aqui, ações de marketing aleatórias são como dar um tiro no escuro. 

A relação entre planejamento estratégico e marketing digital é de total interdependência: um não funciona sem o outro.

É o primeiro quem fornece a base para toda e qualquer campanha do segundo, definindo o público-alvo, a proposta de valor da marca, os objetivos de negócio e os indicadores de sucesso.

Sem essa direção, as ferramentas de marketing digital perdem seu potencial. Um bom plano determina a rede social mais relevante, o foco do SEO, que tipo de conteúdo criar e como investir em anúncios, garantindo que cada ação tenha um propósito claro. Ter uma parceria de excelência é um diferencial nesta jornada. 

Na MAVERICK 360, por exemplo, unimos esses dois mundos quando oferecemos aos nossos clientes do serviço de marketing digital estratégias que buscam constância, com metodologias modernas para que a comunicação da empresa no mundo virtual seja um verdadeiro motor de crescimento.

O sucesso online não vem de posts virais isolados, mas de uma estratégia bem planejada que orienta cada clique!

Planejamento estratégico em tempos de crise

Você se lembra do “threats da Análise SWOT? São as ameaças dos desafios externos que podem prejudicar o seu negócio, aqueles que estão fora do seu controle. Os momentos de crise e incerteza econômica estão entre eles.

Enquanto muitas empresas paralisam, aquelas com um plano bem estruturado conseguem navegar na turbulência com mais segurança, protegendo o negócio e identificando oportunidades.

Nesses períodos, o foco do planejamento muda. A agilidade se torna mais importante que a precisão de longo prazo. O objetivo é criar um guia para a resiliência. Para isso:

  1. Revise o cenário rapidamente e refaça sua análise SWOT com foco nas novas ameaças e oportunidades que a crise apresenta;
  1. Priorize o caixa e o essencial, focando na redução de custos para manter o fluxo de caixa;
  1. Mantenha uma comunicação transparente e constante com sua equipe, clientes e fornecedores para manter a confiança em tempos difíceis;
  1. Seja flexível para adaptar, pois a crise pode abrir novas frentes que exigirão mudanças rápidas em seus produtos, serviços ou canais de venda. Durante a pandemia do COVID-19, por exemplo, como consequência do fechamento de todo o varejo considerado “não essencial”, 62% dos brasileiros deixaram de visitar lojas físicas e 32% aumentaram as compras online de alimentos.

Um plano de ação empresarial deve se tornar uma bússola que ajuda a tomar decisões difíceis de forma racional.

Como medir o sucesso do planejamento estratégico?

Os especialistas em controle de qualidade devem concordar com a máxima atribuída a William Edwards Deming, estatístico estadunidense: o que não é medido, não é gerenciado!

Medir o sucesso não é apenas olhar o resultado final, mas sim monitorar o progresso contínuo para garantir que a empresa está no caminho certo. Para fazer essa medição devemos utilizar os indicadores de desempenho (KPIs), que são métricas quantificáveis que mostram, em números, se as estratégias adotadas estão gerando os resultados esperados em relação aos objetivos traçados.

Veja alguns KPIs que podem ser interessantes para a sua empresa:

  • KPIs financeiros: acompanhe a Taxa de Crescimento da Receita, a Margem de Lucro e o Retorno sobre o Investimento (ROI) para avaliar a saúde financeira e a rentabilidade da sua estratégia.
  • KPIs de clientes: monitore o Custo de Aquisição de Clientes (CAC), o Lifetime Value (LTV) e a Taxa de Retenção, pois eles mostram se você está atraindo e mantendo os clientes certos.
  • KPIs de marketing e vendas: métricas como a Taxa de Conversão de Leads e o tráfego do site são fundamentais para avaliar suas ações de comunicação e vendas no ambiente digital.

Muitas informações de KPIs são coletadas através dos canais digitais da empresa, como um website profissional e otimizado, que funciona como uma central de dados, permitindo mensurar conversões e o comportamento do usuário de forma precisa.

Especialmente aqui, pode ser uma área de especialidade que exigirá uma boa consultoria e parceria para a sua empresa.

Consultoria para planejamento estratégico: vale a pena investir?

Muitas empresas se perguntam se devem conduzir o planejamento sozinhas ou contratar ajuda externa. Aqui na MAVERICK 360, acreditamos que investir em uma consultoria de planejamento estratégico é um catalisador que transforma a intenção em um resultado concreto e bem-sucedido.

Como uma empresa 100% remota que opera há mais de uma década nesse modelo, estamos sempre em busca de consultorias, cursos e programas especializados no autogerenciamento, como os da Empresa Autogerenciável (EAG)

Agora, se você precisa de uma consultoria de planejamento estratégico em qualquer área da comunicação, com um olhar especialista, metodologias testadas e cases de sucesso reais, a MAVERICK 360 está preparada para te ajudar.

Atuamos como uma parceira que transforma o marketing em um ativo para o negócio. Isso pode começar com a construção de um Branding 360, que fará parte da vida da empresa, apresentando seu tom de voz e características de forma autêntica, até os materiais mais simples do dia a dia.

Nossa missão é promover uma comunicação alinhada com os valores e objetivos dos nossos clientes, para que suas estratégias de crescimento não esbarrem nesta área, mas a tenham como uma via aberta para alcançar cada objetivo traçado.

Quer saber como fazemos isso? Fale agora mesmo com um dos nossos especialistas!

AUTOR DO TEXTO:
Fabíola Cottet
Sócia-diretora | Jornalista
É co-autora do livro "Em pauta: manual prático da comunicação organizacional", publicado pela Editora Intersaberes. Jornalista, especialista em assessoria de imprensa e gestão de crise.

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